sexta-feira, 31 de agosto de 2012

agosto 31 18:30




nem azul
imensa e cor de madrepérola
                                a lua
              despida de amores
perdoa o lugar-comum
                             e baila
além da minha janela



Márcia Maia



5 comentários:

Anônimo disse...

Muito lindo, Márcia!

Beijo.

Evelyn Postali disse...

Que lindo isso!!!
Muito muito lindo...

mfc disse...

Um poema em que o sorriso pretendido é uma súplica permanente!
Beijos,

Ricardo Mainieri disse...


Me inspiraste, Márcia...

Lua nordestina

lua-madrepérola
refletida no mar
de corais
ilumina o Recife

paz argêntea
por sobre a janela.

wind disse...

Vou levar este:)
Beijos